Rosinha VI - Big Rose Snow White

Falei no outro post que estava ansioso para colocar as fotos da viagem que faríamos com a BMW né?

Pois é, fizemos a viagem e quero esquecer essa moto pra sempre. Deu um monte de problemas que mencionei em outro blog nosso, mas como aqui o objetivo é contar a história motociclista da Chris, aqui vai a Rosinha que está em nossas vidas no momento, a Grande Branca de Neve.

Na volta de nossa viagem em 2011 a moto passada (sim, já é passado, pra sempre!), deixou a Chris na mão e ficou por um bom tempo no Chile.

Nós voltamos os dois na minha DL 650, na época uma branca também. Assim que conseguimos trazer aquela "osso", já vendemos e compramos uma igual pra ela, uma DL 650 Vstrom Branquinha, linda!!!

E é esta aqui ó, a Big Rose Snow White:


Fotos da montagem - Benaz Suzuki





Legal né?

E a decoração dessa foi modesta e mais discreta, ficou assim ó:






Acho que ela gostou da moto:


Rosinha V - Little Rose Sweet Spot

Eu guardei esse email: no dia 17 de janeiro recebi um email de um amigo da lista Big Trails, o Carlão, repassando o email de um outro amigo que queria vender uma BMW GS 650G e uma outra moto.

Era a hora! Avisei a Chris sobre a moto, o preço bom e começamos o contato com o vendedor, o Gilson do Aguia Solitária de Brasília.

Dia 21 já estavamos lá para pegar a nova Rosinha. A moto era muito novinha, com baú, pretíssima, como a Chris gosta. Tudo muito novo e bem cuidado!

Negociamos o máximo pelo telefone e email, pegamos a camionetinha da empresa da Chris (a mesma que foi buscar a Rosinha II) e fomos à Brasilia buscar a motoca!

a cordinha foi só pra dar firmeza, hehehe!



esse ai na esquerda é o ex-dono. Desiludido da vida, hehehe!

Nossa, que legal, uma BMW, do jeitinho que a Chris queria há muito tempo! Foi muito bom buscar essa moto!

Logo que chegamos começamos o processo científico, já conhecido como "Rosificação". Nesta fizemos "com gosto" por que a Chris já estava relativamente famosa pelas motos, não só na empresa do cidadão do adesivo, mas em vários outros lugares. Muita gente já havia nos visto, fotografado e muitos esperavam para ver como esta ficaria.

Fizemos vários testes, como sempre, no Corel, para "Rosificar, mas não Avacalhar"!



Fiz até uma pesquisa na internet para ver se tinha alguma ideia. Achamos algumas bem interessantes:

exageradaaaaaa!

hehehehe, sem comentários!

essa ficou muito legal, mas aqui no Brasil teria que mudar o documento!

Enfim, escolhemos a nossa ideia mesmo e a nova Rosinha Sweet Spot acabou por ficar com essa cara:

na empresa que adesvia a moto!

em sua primeira aparição para as cameras.
Num evento em SP com várias irmãs maiores ao lado,
mas chamava muito mais atenção que as outras!



desta vez o cidadão do adesivo se superou:
 fez o logo do modelo todo rosa, perfeito!

Logo que ela ficou pronta fomos à SP no café da manhã da X-Brazil. Foi um sucesso a moto! Haviam uma centena de outras motos, importadas, enormes, novidades, mas o que parava o povo para tirar foto era a rosinha, hehehe. Essa foto acima dela no evento rodou a internet no facebook e em outros veículos, muito legal!

Agora, minha ansiedade crônica está focada em colocar aqui as fotos das viagens que faremos com ela!

E aqui vão as primeiras. Um passeinho por Rio Claro, Serra Negra, Lindóia, Joanópolis e adjacências!

na praça central de Joanópolis!

serrinha de Piracaia


Foi bom demaaaaais! Tá estreada de verdade, e aprovada!

Rosinha IV - Little Rose Returns

E fomos nós a procura da próxima Rosinha.

Apesar de toda o preconceito com carburador, afogador e etc, a melhor opção para aquele momento era mesmo uma nova Falcon.

Iniciei minhas buscas como sempre, pelos amigos mais próximos. Um deles, o Chicão, me falou assim: "há uns dias um amigo me disse que havia uma Falcon novinha, de um amigo dele, de Jales, que acha que quer vender....", hehehe, fácil assim! Mas falou pra mim que o amigo do amigo era gerente de um Banco do Brasil da cidade. Já era alguma coisa!

Como minha cara de pau vai além do normal, principalmente quando o assunto é moto, procurei os telefones de BBs de Jales e me coloquei a telefonar para saber quem era o cidadão. Na primeira agência que liguei:
" - Bom dia, me perdoe pelo telefonema que tem pouco a ver com o Banco, mas fiquei sabendo que existe um gerente do BB dai de Jales que tem uma moto para vender;
- Bom dia senhor, olha, é uma moto grande? - disse a gentil senhorita que atendeu;
- Sim, imagino que sim, por que, acertei o Banco?;
- Sim, acho que sim, temos nosso gerente aqui, o Paulo Sérgio que tem 2 motos para vender, espere que já vou transferir para ele."

Bom, o que veio a seguir foi o máximo! O cidadão atendeu o telefone, perguntei se ele realmente tinha uma Falcon pra vender, ele disse que sim, que era linda, nova, pouca quilometragem e tudo o mais que eu queria ouvir. Dai perguntou meu nome e eu falei:

" - Meu nome é André C....;
- Espera, você é o André de Rio Preto? Presidente do IFMR?;
- Sim, eu mesmo!;
- Ué, eu sou o Paulo Godoy, associado daqui de Jales...."

Nossa, comprada! Era um bom amigo do meu grupo de motociclistas. Conversávamos apenas pela net, mas sabia que era uma pessoa idônea e que a moto estaria nas condições que ele relatara!

Sensacional coincidência! Estava resolvido nosso problema. Fui então ver a moto e fechar o negócio naquele mesmo dia. Tirei umas fotos da moto quando a vi para mandar pra Chris. Vale lembrar que quando cheguei a moto estava na garagem da casa dele, com uma capa, guardada como só uma pessoa muito cuidadosa guarda!



Impecável!

Liguei na mesma hora pra Chris: "Chris, comprei a moto, transfira o dinheiro para a conta que vou te passar!" Hehehehehe, bom demais!

O que veio a seguir, apesar do pouco tempo que tínhamos antes da viagem para Ushuaia foi o de sempre: preparação, acessórios e o principal, "Rosificação" da nova Rosinha!

A Chris levou a moto para o artista que já está acostumado à fazer os adesivos para ela e pronto, em poucos dias tinhamos a nova Rosinha:

aqui ela já está com o parabrisa (o mesmo que foi a Machu Picchu),
protetor de motor, de mãos, bagageiro etc

instalamos também um aquecedor de manoplas nela, bom demais!

essa foto pra mim é a melhor, Amor total!
Notem o tanque em preto fosco, ficou muito legal!

Pronta para as estradas!

Como a Chris já estava acostumada com a Falcon, esta foi direto para a estrada, para Ushuaia!


amarrada no Buquebus, passando do Uruguai para a Argentina


nas intermináveis retas da Ruta Nacional 3, perto de Bahia Blanca - AR


vendo a paisagem incrível em Caleta Olívia - AR


no salão de beleza, em Ushuaia - AR

na Baia de Lapataia, láááá, no Fim do Mundo! Uauu, que gatas!!!!

Paso Garibaldi!

Histórica....mandou muito bem Rosinha!!!!

Compramos ela em Novembro e em Janeiro ela já estava a venda!

Foi ótima companheira e cumpriu muito bem seu papel, mas uma nova e sonhada Rosinha estava a caminho!

Rosinha III - Little Rose Power Tech

A Chris é da era moderna motociclista e até automobilistica.

Não conviveu com "afogadores", "dar tranco", "esquentar o motor", e por isso sofreu um pouco com a Falcon. Moto robusta, carburada, tinha que puxar o tal "afogador".... "mas por que tenho que puxar isso pra ligar a moto André?" ela me perguntava...

Decidimos então por bem, trocar a moto por uma moto mais High Tech, que fazia "tudo sozinha". Quando ligava cedo ela mesmo tratava de acelerar, compensar a temperatura do motor, calcular e regular a mistura de combustível e ar, enfim, uma moto mais inteligente!!!

Tudo bem, fazia sentido, por que a Chris é uma das pessoas que conheço que gosta muito de tecnologia, dos computadores e softwares, das roupas inteligentes, enfim, ela merecia, tinha certeza que ia se dar muito melhor com uma moto "injetada", como era a Lander.

Fomos atrás então da Rosinha de número 3. Como disse, a Falcon cinza eu mesmo comprei e usei bastante, então nos bastava pegar o dinnheiro e achar o melhor negócio. Pesquisando o mercado da época, decidimos por procurar uma XRE 300, moto que havia "entrado no lugar" da Falcon e da Tornado e tinha todos os atributos que interessava à Chris.

Compramos no dia 28 de outubro de 2009 então, uma XRE zero km, na Honda Faria, agência aqui de Rio Preto, pretinha, linda de morrer!!!

Não sei se devo contar isso, mas vamos lá: eu fui pegar a moto na agência para emplacar. Cheguei, subi nela, dei a partida e fui para o posto de emplacamento. Instalamos a placa e, quando fui dar a partida, ela não pegava.... após várias tentativas, e minha percepção de que poderia ser falta de combustível, ela finalmente pegou e fui direto à um posto para completar o tanque com a melhor gasolina que existe. Completei e não conseguia dar a partida!!! Imaginem o nervoso! Nem avisei ela disso!

Fui direto ao meu amigo e mecânico Eduardo para trocar uma ideia com ele. Ela pegava, mas somente com o acelerador todo "aberto". Seguro e precavido que é, o Eduardo me mandou voltar com a moto na agência para ver o que acontecia. Bom, a partir dai foi um problema após o outro! Eles arrumavam, eu chegava lá pra pegar e ela estava igual, umas 3 vezes seguidas, até que ameacei devolver ela, dai deram um jeito. Quando perguntei ao mecânico qual foi o problema, ele me disse, pasmem: "Olha, nem saberia te dizer, coloquei uma zero km ao lado e fui trocando todas as peças até que ela funcionou corretamente....", imaginem o quanto eu fiquei seguro com a moto!

Mas se tratava de uma moto nova, com garantia da montadora que mais comercializa motos no Brasil, e assim fiquei mais tranquilo! Voltarei nesse caso jajá!

Bom, após muito tempo de agonia, levamos a XRE para Campinas para que ala pudesse passar por todo o processo de "rosificação" e adaptação com a dona! Como sempre, fizemos muitos testes de faixas, cores e onde as colocar na moto, até que a Chris chegou nesse lay-out:


Uau, tenho que dizer que essa tinha ficado muito legal! Olha ela aqui, assim que acabaram de adesivar, no dia 12 de novembro, lindíssima:



A moto era tudo o que a Chris havia pedido a Deus! Linda, moderna, confortável, potente, ela estava bastante satisfeita! Um único problema era o temperamento da motocicleta: as vezes ela demorava a pegar!!! Aquele mesmo caso que vou voltar ainda algumas vezes!

Fizemos grandes passeios com ela!

Chapada Diamantina-BA:

olha a Rosinha II ali ao lado! Agora era moto de menino, sem rosa!

olha ela ali, sem se intimidar com as amigas maiores!




Bonito-MS:


Carrancas e Estrada Real-MG:



Balneário Camboriú-SC e Serra da Graciosa-PR:

A Rosinha estava de apoio para a camera nesse momento!



Enfim, vários lugares, até que decidimos fazer uma viagem grande, que seria em Novembro de 2010.

Começamos então a fazer um up-grade na Rosinha III; compramos para brisa, protetores de motor e carter, e ainda coloquei uma daquelas fitinhas de roda, na cor "super rosa". O vendedor que me atendeu quando fui comprar ela não entendeu muito, mas.... como agente evita explicar tudo pra todos, deixe ele pensar o que quiser, hehehehe!



Aconteceu um caso legal no meio dessa história com a Rosinha III: quando eu estava no Salão da Motocicleta em SP expondo os produtos que fabrico, acabei por fazer uma pequena exposição de fotos no nosso Stand, com o intuito de mostrar como fazemos as viagens e os testes dos mesmos. Em várias fotos, lógico, aparecia a Chris e "as" Rosinhas. Em um dos dias, apareceu uma pessoa, o Fabiano de Campinas também, que me perguntou: "Essa moto da foto é de quem?" mostrando a Rosinha III, e eu disse "É da minha mulher, a Chris", e então ele me falou "Eu tenho algumas fotos que tirei de vocês na estrada, no dia tal, em tal hora, vocês não estavam passando em tal lugar?", e eu falei que era muito provável. Ele então ficou de me enviar as fotos, que eram nossas mesmo e, como só no motociclismo isso pode acontecer, viramos amigos, trocamos sempre emails, e espero um dia poder tirar fotos dele também e da Luciana, sua esposa, que são fanáticos por moto-turismo! Valeu novamente Fabiano!



Imaginem como foi legal essa coincidência!

Bom, voltando ao caso da "personalidade fortíssima" da motocicleta, após a revisão dos 8 mil, ela resolveu não parar mais de dar problemas. Foi um atrás do outro, até que um dia o gerente de serviço da Honda de Campinas onde a revisávamos, chegou pra nós e disse que eles teriam que trocar o cabeçote da moto!!! Nossa, assustei demais com isso, pois era uma peça importante, e não um sensor ou algo mais light, como foi das outras vezes!! Tudo bem, "pode trocar"! Levaram 30 dias para entregar a peça na agência e trocaram. No mesmo dia (iríamos viajar no final de semana), uma quinta feira, a Chris me liga e fala "André, a moto morreu no meio da rua e não consigo dar partida nela....", putz, que brochante que foi isso!!!! Mas me ligou novamente em seguida dizendo que havia conseguido e que estava indo pra casa!

Fui pra Campinas, com a esperança vã que iríamos viajar e, quando cheguei, antes de subir para o apartamento, dei uma partida na moto, e ela pegou! Desliguei e ai ela já não pegou mais! Putz, brochante duplo, triplo, triplo ao cubo!!!!!!

No dia seguinte, na agência, nem os mecânicos entendiam o que havia acontecido! Muito solícitos sempre, muito atenciosos, mas não sabiam! A viagem daquele fim de semana já era!

Na segunda eles ligam da agência falando que a moto estava pronta! "Foi só a bomba de combustível!" disse o gerente de serviços!!! Só???? Depois de tudo isso???? Fomos lá e quando fui dar partida na moto, ela não pegou de novo, imaginem? Era possível isso estar acontecendo? Acabou a bateria de tanta partida!

Falei então pro gerente: "amigo, faça a moto pegar por favor que vamos vendê-la, e se possível, compre-a vocês mesmo, ou me arrumem urgente um comprador, pois vamos sair de viagem daqui há 1 mês!" E era a verdade mesmo! Relatei isso em outro blog nosso sobre a viagem que fizemos para Ushuaia!

Bye bye Rosinha III! Nem deu tempo de instalar os protetores de motor e carter. Demos a sorte de ter uma "alma boa" que comprou ela, lógico que funcionando e garantido pela agência, perdemos algum dinheiro, mas voltávamos a ter esperança de ter uma nova moto, confiável, não indestrutível, mas que não daria esses problemas todos.

Vale comentar também, sem falar especificamente da agência que nos vendeu, penso que isso é o excesso de vendas (no momento) e a falta de consciência do uso que terá a moto: A moto foi montada da mesma forma que uma criança de 5 anos monta um lego! Tudo que tinha pra soltar, soltou! Desde o terminal de bateria, totalmente frouxo, que quase ocasionou um problema maior com as faiscas que soltou em uma das viagens, até o escapamento, todo solto, chegando a perder o parafuso que o segurava, o qual foi substituido por um parafuso de cadeira, que era o que tinha por perto, onde estávamos, na ocasião!

Aliás, a moto foi vendida com o parafuso de cadeira segurando o escapamento, sabem por que? por que a agência, todas, não tinham o parafuso para repor.... hehehehehe, um parafuso, acreditam?

Bom, finalizando, a moto é sensacional, quando anda!

Vendida, dinheiro na mão, vamos então atrás da próxima Rosinha, com muita calma, serenidade, esperança e bom senso, hehehehe, valeu a experiência, "foi para o currículo" como costumo dizer pra Chris!!!!